A crise financeira pode afetar tudo, menos o bolso do prefeito e de seus secretários
A prefeitura de Lagarto emitiu um comunicado no último sábado, a respeito do reajuste salarial de 24% para o prefeito, e de 50% para os secretários municipais.
A nota dizia que o reajuste é legal e que ele foi aprovado e sancionado no exercício de 2024. Basicamente, o que a gente já sabia.
Afinal, vamos deixar claro aqui uma coisa: o RegionalSe que pautou com exclusividade esse tema, nunca disse que tratava-se de algo ilegal e sempre mencionou que o projeto havia sido aprovado no ano passado.
Inclusive, foi com essa informação, que aliados do prefeito Sérgio Reis criaram a narrativa que a ex-prefeita acreditava tanto que elegeria sua candidata, que teria sancionado o projeto para beneficiá-la. O que é uma mentira, pois o projeto só foi sancionado em novembro de 2024, e naquele momento a ex-prefeita sabia perfeitamente quem seria o futuro prefeito de Lagarto.
Dito isso, vamos falar sobre o que a nota não diz. A nota não diz que o prefeito Sérgio não quer baixar o seu salário e o dos seus secretários e por isso a prefeitura se empenhou em justificar esse escárnio.
E por fim, vamos refletir sobre o que realmente importa nesse assunto. O PL de reajuste salarial foi aprovado e sancionado num contexto totalmente diferente do atual. Há época o município não encontrava-se em estado de crise financeira. Quem promulgou a crise foi o atual prefeito, é por isso que não dá para entender porque ele está tratando esse assunto de forma tão dissimulada. E a pergunta que realmente precisa ser feita é: como pode a cidade está passando por uma crise financeira e o gestor municipal está pensando no seu próprio umbigo, aumentando seu salário e o dos seus secretários, quando poderia remanejar esse orçamento para para as principais necessidades dos lagartenses?
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