Um ano depois da prova teórica, concurso da Guarda Municipal de Lagarto segue travado na gestão Sérgio Reis

Ontem, 20 de outubro, completou um ano desde que os aprovados no concurso público da Guarda Municipal de Lagarto realizaram a prova teórica. Passados doze meses, o certame segue parado, sem que a segunda etapa tenha sido sequer iniciada.
O concurso foi realizado ainda na gestão da ex-prefeita Hilda Ribeiro e homologado no final do mesmo ano. Desde então, o processo permanece travado na gestão do prefeito Sérgio Reis, que não deu andamento ao curso de formação — etapa indispensável para que os aprovados possam ser nomeados — e tampouco cumpriu o compromisso assumido de atualizar a lei municipal que limita o número de convocações.
Atualmente, a legislação do município permite a convocação de apenas 15 aprovados, embora 38 tenham sido classificados. Sérgio Reis, prometeu alterar a lei para ampliar o número de vagas e permitir que todos os aprovados fossem convocados. Um ano depois, nem a atualização legal foi feita, nem o curso de formação foi iniciado.
Enquanto isso, a cidade enfrenta um cenário crescente de insegurança e ataques ao patrimônio público. Nos últimos meses, foram registrados casos como tentativa de estupro em uma unidade básica de saúde, vandalismo no Coreto da cidade, casos de violência em escolas. Situações que evidenciam a ausência de uma estrutura efetiva de segurança patrimonial.
Atualmente, Lagarto conta com apenas dez guardas municipais, sendo nove aptos para o serviço, já que a única GM feminina cumpre o afastamento legal por licença-maternidade. A categoria, que tem papel fundamental na proteção dos bens públicos e na segurança da população em geral, atua em número reduzido e sem previsão de reforço no efetivo.
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