Deputado Gustinho Ribeiro se posiciona contra mudanças no ProAgro e defende que tema deve ser debatido com calma

O deputado federal Gustinho Ribeiro manifestou publicamente sua oposição às mudanças propostas no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (ProAgro). O parlamentar afirmou que já entrou em contato com o presidente da Câmara dos Deputados para discutir a possibilidade de votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 58/2025 e do Projeto de Lei (PL) 220/2025. O objetivo, segundo Ribeiro, é ganhar tempo para debater melhor as alterações e encontrar mecanismos mais eficazes de fiscalização, sem comprometer os pequenos e médios produtores rurais.
A principal preocupação do deputado é que as mudanças no ProAgro prejudiquem agricultores de estados como Sergipe, Bahia e Alagoas, que dependem do programa para garantir a sustentabilidade de suas lavouras em caso de perdas provocadas por fatores climáticos.
“Não podemos deixar isso acontecer. Já conversei com o Presidente da casa sobre a possibilidade de votarmos o PDL 58/2025 e o PL 220/2025 assim teremos tempo de debater o assunto com calma, buscar novas formas de fiscalização que não prejudiquem a nossa agricultura, o pequeno agricultor, a agricultura familiar, os médios agricultores e todos os produtores rurais do Estado de Sergipe, do Brasil, sabem que podem contar comigo nesta luta.
Precisamos assegurar que qualquer modificação no ProAgro não afete negativamente quem mais precisa. O pequeno produtor é a base da nossa economia agrícola e deve ser protegido”, afirmou Ribeiro.
O ProAgro é um mecanismo criado para oferecer segurança financeira aos agricultores que enfrentam adversidades como secas, chuvas intensas e pragas. Qualquer alteração em suas regras pode impactar diretamente milhares de produtores, especialmente no Nordeste, onde o clima é um fator determinante para o sucesso das safras.
A expectativa agora é que o debate sobre o PDL 58/2025 e o PL 220/2025 ganhe força na Câmara, permitindo uma análise mais aprofundada das mudanças propostas para o ProAgro e assegurando que as decisões tomadas beneficiem, de fato, os trabalhadores rurais mais vulneráveis.
Comentários (0)
Comentários do Facebook